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Como funciona a quimioterapia? Quais seus efeitos colaterais?

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A quimioterapia é um tratamento com medicamentos usados para pessoas que foram diagnosticadas com câncer algum tipo de câncer, sendo que cada tipo é suscetível a quimioterápicos diferentes. Mas como funciona a quimioterapia? Sempre que ouvimos essa palavra, é muito comum fazermos a associação com seus efeitos colaterais. 

No entanto, entender todo o seu processo de funcionamento e, principalmente, compreender sua função é muito mais importante do que isso. Afinal de contas, ela tem como objetivo curar ou amenizar os sintomas da doença que hoje em dia tem acometido tantas pessoas no Brasil e no mundo. 

Só para você ter uma ideia, em 2020, mais de 600 mil pessoas foram diagnosticadas com um tipo de câncer no Brasil, de acordo com uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer. Nas tabelas abaixo, você pode ver a quantidade de homens e mulheres e quais os tipos de cânceres mais comuns entre eles.  

Fonte: Instituto Nacional do Câncer

É importante salientar que nem todos os pacientes com câncer vão precisar passar pela quimioterapia. A radioterapia e a cirurgia também são opções para pessoas nessas situações. É o oncologista que vai definir o tipo de tratamento que o paciente vai receber, e é essa a especialidade de médico para procurar em caso de câncer.  

Como funciona a quimioterapia?

A quimioterapia é utilizada para eliminar as células doentes do organismo com câncer para tentar evitar que elas continuem se multiplicando. Mas antes disso acontecer, o paciente precisa tomar alguns medicamentos para preparar o organismo. Só depois que passa dessa fase, ele vai até o hospital ou ambulatório para receber a quimioterapia. 

A quantidade de medicamentos administrados vai variar para cada pessoa e de um quimioterápico para outro. Por que isso? Porque cada pessoa possui sua individualidade e o tipo de câncer da pessoa também vai determinar isso. O peso e a altura, por exemplo, também vão ser utilizados no cálculo para dizer o quanto de remédio você vai ter em seu tratamento. Mas isso tudo já vai estar especificado em seu protocolo. 

A quantidade de quimioterapia – ou o número de sessões – feita por cada um também é diferente. Algumas pessoas podem fazer semanalmente, outras a cada 15, 21 ou 28 dias e até mesmo mensalmente. Tudo vai depender do protocolo do paciente e do quimioterápico.

Além disso, a maneira como ela é aplicada também pode ser diferente para cada pessoa e tipo de câncer. Confira seguir:

Como a quimioterapia é aplicada: 7 formas

  1. Oral

Quando a quimioterapia acontece por via oral, ou seja, pela boca, o paciente toma comprimidos. Nesse caso, ela pode ser realizada em casa. 

  1. Intravenosa

Já a quimioterapia intravenosa funciona como se você estivesse fazendo exame de sangue. Os medicamentos são aplicados por uma agulha diretamente na veia. Nesse caso, ela também pode ser feita por meio de um catéter, que é um tubo fino com uma agulha bem fininha também e é praticamente indolor.

  1. Intratecal

A forma como essa quimioterapia funciona é por meio da administração dos medicamentos diretamente no Líquor, um fluido presente no sistema nervoso central e na medula espinhal. Essa forma de quimioterapia é mais rara de acontecer, é feita em casos bem específicos. 

  1. Intratumoral

 Como funciona a quimioterapia intratumoral? Como o próprio nome sugere, ela acontece quando a medicação é aplicada diretamente no tumor. 

  1. Subcutânea

A subcutânea é uma maneira de aplicar a quimioterapia por meio de injeções feitas por baixo da pele.  

  1. Intramuscular

A quimioterapia intramuscular é aplicada diretamente no músculo. 

  1. Tópico

Outra forma é a tópica. Ela acontece quando a medicação é aplicada em forma de pomada ou líquido diretamente na região onde está o tumor.

Quais os efeitos colaterais da quimioterapia?

Você viu como funciona a quimioterapia e entendeu que ela atua contra as células doentes, tumorais, certo? No entanto, como ela circula por todo o corpo, ela também age em células normais

É por conta disso, por atingir as células sadias do cabelo, do trato digestivo e outras, por exemplo, que acontecem os efeitos colaterais, tais como: 

  • Náuseas, 
  • Vômitos, 
  • Perda de cabelo, 
  • Redução das células de defesa;
  • Anemia e outros. 

É normal surgirem diversos efeitos colaterais. Porém, com o avanço da medicina já existem alguns medicamentos e outras terapias que ajudam a reduzi-los. Sem contar que várias pessoas sentem muito pouco. Isso varia para cada pessoa, cada tipo de câncer e cada quimioterapia. 

Vale ressaltar também que alguns efeitos colaterais podem aparecer de forma tardia. Ou seja, mesmo que você tenha terminado o tratamento já há algum tempo, é comum surgir algum efeito. 

Portanto, o ideal é não pensar pelo lado negativo. Só porque você viu que pode acontecer ou porque outra pessoa sofreu um determinado efeito colateral não quer dizer que o mesmo vai acontecer com você

E agora, depois de ver como funciona a quimioterapia você ficou se questionando, mas… 

Plano de saúde cobre quimioterapia?

Quando descobrimos uma doença como o câncer, seja em nós mesmos ou em alguém da nossa família, uma das preocupações básicas é como vou pagar pelo tratamento. É muito comum isso acontecer. Afinal de contas, apenas o valor de consultas particulares já é muito caro, não é mesmo? Depois vem o preço dos medicamentos. 

Imagina quando a gente precisa fazer isso todo dia, uma vez por semana, que seja uma vez no mês! É um gasto que muitas vezes não estamos preparados para ter. 

Mas fica tranquilo. Se você ainda não tem plano de saúde, temos uma solução bem acessível para você! O plano de saúde individual e hospitalar da cuidar.me. Com ele você pode se consultar com ótimos profissionais e ele ainda cobre quimioterapia.

Estamos prontos para te atender 24 horas por dia e 7 dias por semana via Telemedicina, seja para realizar uma consulta, para renovar receitas e pedidos de exames, e para fazer encaminhamentos ou acompanhamentos. 

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Marcus Vinicius Gimenes

Marcus Vinicius Gimenes

CRM: 124766

Fundador da cuidar.me e Médico Cirurgião Cardíaco formado pela UNIFESP-EPM. Há 10 anos empreendendo com propósito de viabilizar o acesso à saúde de qualidade com preço baixo, transparência e empatia, de modo digital e simples.

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